A minha visão do nosso planeta era um relance de divindade.
-Edgar Mitchell, EUA
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Da perspectiva na Terra, o nosso planeta parece ser grande e robusto, com um oceano interminável de ar. Do espaço, os astronautas muitas vezes têm a impressão de que a Terra é pequena, e tem uma fina e frágil camada de atmosfera. Para um viajante do espaço, as características que distinguem a Terra são as águas azuis, as massas de terra verdes e castanhas, e o conjunto de nuvens brancas contra um fundo negro.
Muitos sonham em viajar pelo espaço e ver as maravilhas do universo. Na realidade, todos nós somos viajantes espaciais. A nossa nave é o planeta Terra, viajando a uma velocidade de 108.000 quilómetros (67.000 milhas) por hora.
A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol, a uma distância de 150 milhões de quilómetros (93,2 milhões de milhas). Demora 365,256 dias para girar em volta do Sol e 23.9345 horas para a Terra efectuar uma rotação completa. Tem um diâmetro de 12.756 quilómetros (7.973 milhas), apenas poucas centenas de quilómetros maior que o de Vénus. A nossa atmosfera é composta por 78 por cento de azoto, 21 por cento de oxigénio e 1 por cento de outros componentes.
A Terra é o único planeta conhecido a abrigar vida, no sistema solar. O núcleo do nosso planeta, de níquel-ferro fundido girando rapidamente, provoca um extenso campo magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e outras estrelas. A atmosfera da Terra protege-nos dos meteoros, cuja maioria se queima antes de poder atingir a superfície.
Das nossas viagens pelo espaço, temos aprendido muito sobre o nosso próprio planeta. O primeiro satélite Norte-americano, Explorer 1, descobriu uma intensa zona de radiação, agora chamada de cintura de radiação de Van Allen. Esta cintura é formada por uma camada de partículas carregadas que são capturadas pelo campo magnético da Terra numa região, de formato toroidal, em volta do equador. Outras descobertas feitas por satélites mostram que o campo magnético do nosso planeta é distorcido, tendo uma forma de gota, devido ao vento solar. Também sabemos agora que a nossa fina atmosfera superior, a qual se acreditava ser calma e sem incidentes, ferve de actividade -- expandindo-se de dia e contraindo-se à noite. A atmosfera superior, afectada pelas mudanças na actividade solar, contribui para o clima e meteorologia na Terra.
Além de afectar a meteorologia da Terra, a actividade solar causa um dramático fenómeno visual na nossa atmosfera. Quando as partículas carregadas do vento solar são capturadas pelo campo magnético da Terra, colidem com as moléculas de ar da nossa atmosfera acima dos pólos magnéticos do planeta. Estas moléculas de ar tornam-se então incandescentes e são assim conhecidas como auroras ou luzes do norte e do sul.
Estatísticas sobre a Terra | |
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Massa (kg) | 5,976e+24 |
Massa (Terra = 1) | 1.0000e+00 |
Raio equatorial (km) | 6.378,14 |
Raio equatorial (Terra = 1) | 1,0000e+00 |
Densidade média (g/cm^3) | 5,515 |
Distância média do Sol (km) | 149.600.000 |
Distância média do Sol (Terra = 1) | 1,0000 |
Período de rotação (dias) | 0,99727 |
Período de rotação (horas) | 23,9345 |
Período Orbital (dias) | 365,256 |
Velocidade orbital média (km/s) | 29,79 |
Excentricidade orbital | 0,0167 |
Inclinação do Eixo (graus) | 23,45 |
Inclinação orbital (graus) | 0,000 |
Velocidade de escape no equador (km/s) | 11,18 |
Gravidade à superfície no equador (m/s^2) | 9,78 |
Albedo visual geométrico | 0,37 |
Temperatura média à superfície | 15°C |
Pressão atmosférica (bar) | 1,013 |
Composição atmosférica | 77% 21% 2% |
Animações sobre a Terra |
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Vistas da Terra |
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O conjunto de imagens que se segue mostra algumas das maravilhas do nosso planeta, a Terra.
América do Sul
Esta imagem a cores da Terra foi obtida pela
Galileo às
6:10 a.m., hora standard do Pacífico, em 11 de Dezembro de 1990, quando a nave estava a cerca
de 1,3 milhões de milhas do planeta. A Galileo estava a fazer
o primeiro de dois voos sobre a Terra, a caminho de Júpiter.
A América do Sul está próxima do centro da foto, e o continente
Antárctico, branco, iluminado pela luz solar, está logo abaixo.
Pitorescas frentes meteorológicas são visíveis no Atlântico Sul,
em baixo à direita.
(Cortesia NASA/USGS)
África
A tripulação da Apollo 17 tirou esta fotografia da Terra em Dezembro de 1972
enquanto a nave viajava entre a Terra e a Lua. Os desertos
laranja-avermelhados da África e da Arábia Saudita estão em forte contraste
com o azul profundo dos oceanos e com o branco das nuvens e da neve cobrindo
a Antárctida.
(Cortesia NASA)
Imagem da Terra em Infravermelho, colorida
Esta imagem em infravermelho da Terra foi tirada pelo satélite GOES 6 em
21 de Setembro de 1986. Utilizou-se um limiar de temperatura para isolar as nuvens.
A terra e o mar foram separados, e depois as nuvens, terra e mar foram coloridos
separadamente e recombinados para produzir esta imagem.
(Cortesia SSEC/UW-Madison/R.Kohrs)
Uma imagem semelhante em GIF de 900x900 pixel, mostrando o continente Africano, pode ser
encontrada AQUI.
(Cortesia Rick Kohrs)
A Terra & A Lua
Oito dias após o seu encontro com a Terra, a nave Galileo
foi capaz de olhar para trás e capturar esta visão da Lua
orbitando a Terra, tirada a uma distância de cerca de 6,2
milhões de quilómetros (3,9 milhões de milhas), em 16 de
Dezembro de 1990.
A Lua está em primeiro plano,
movendo-se da esquerda para a direita. A Terra, brilhante e colorida,
contrasta fortemente com a Lua, que reflecte apenas cerca de um
terço da luz solar em relação à Terra. O contraste e a cor de ambos os objectos
foram realçados por computador para melhorar a visibilidade. A
Antárctida é visível através das nuvens (embaixo). O 'lado oculto' da Lua
é visto; a zona sombreada no final do alvorecer é o Polo
Sul/Bacia Aitken, uma das maiores e mais antigas formações de
impacto lunares. (Cortesia NASA)
Vista da Terra & Lua, da Mariner 10
A Terra e a Lua foram fotografadas pela Mariner 10
a 2,6 milhões de quilómetros, quando completava o primeiríssimo encontro
Terra-Lua por uma nave capaz de enviar dados de imagens coloridas
digitais de alta resolução. Estas imagens foram combinadas abaixo para
ilustrar o tamanho relativo dos dois corpos. Deste particular ponto de
vista, a Terra parece ser um planeta aquático!
(Cortesia Mark S. Robinson)
A Terra & A Lua
Durante o seu voo, a nave Galileo enviou imagens da
Terra e da Lua. Imagens separadas da Terra e da Lua foram combinadas
para formar esta imagem. A nave Galileo tirou as fotografias em
1992, a caminho para explorar o sistema de Júpiter, em 1995-97. A
imagem mostra uma vista parcial da Terra, centralizada no Oceano Pacífico,
aproximadamente à latitude de 20 graus sul. A costa oeste da América do Sul
pode ser observada, assim como as Caraíbas; formações brancas de nuvens
rodopiantes indicam tempestades no Pacífico sudoeste. A distinta cratera
de raios na parte debaixo da Lua é a bacia de impacto Tycho. As áreas
lunares escuras são bacias de impacto preenchidas por lava solidificada.
Esta foto contém as imagens da Terra e Lua com a mesma escala e
cor relativa/albedo.
(Cortesia USGS/NASA)
Nordeste da África e Península Arábica
Esta imagem do nordeste da África e da Península
Arábica foi tirada de uma altitude de cerca de 500.000 quilómetros
(300,000 milhas) pela nave Galileo, em 9 de Dezembro de 1992,
quando ela deixava a Terra na sua rota para Júpiter. Estão visíveis
a maior parte do Egipto (à esquerda no centro), incluindo o Vale
do Nilo; o Mar Vermelho (ligeiramente acima do centro); Israel; Jordânia e
a Península Arábica. No centro, abaixo de nuvens costeiras, está
Cartum, na confluência do Nilo Azul e do Nilo Branco. A Somália
(abaixo à direita) está parcialmente encoberta pelas nuvens.
(Cortesia NASA/JPL)
Ponta de África, Somália
As cores laranja e castanha desta fotografia oblíqua da ponta leste de
África mostram uma paisagem árida ou semi-árida na
metade norte da Somália, país da África leste. Com
excepção das áreas escuras onde pode ser encontrada a
vegetação mais densa, uma grande parte da
vegetação nesta parte da Somália é composta por
arbustos e terras de erva. O clima geral nesta região consiste em
temperaturas quentes e chuva dispersa e irregular. Duas bacias distintas
de drenagem são caracterizadas por cores mais claras - o Vale
Nugaaleed ao longo do lado oeste da fotografia e a outra linha de água
em direcção à Península Hafun, ao longo da costa
leste da Somália. A extensão para sul da Península da
Arábia Saudita é visível a norte do outro lado do Golfo
de Aden.
(Cortesia NASA)
Ponta Sul da Gronelândia
A ponta sul da Gronelândia é vista nesta fotografia oblíqua, quase sem cores, da maior ilha do mundo. A escuridão do espaço contrasta com a brancura das nuvens, do gelo e da neve. A única cor verdadeira é o azul do Oceano Atlântico e do Mar do Labrador. As situações sem nuvens ao longo da área da costa sul realçam os profundos fiordes ao longo da costa. Um olhar mais atento sobre as áreas brancas revelam três características diferentes - neve e gelo em terra; formações de nuvens sobre a região centro e os lados leste e oeste da ilha; e massas de gelo em forma de feixe que se afastam da ponta sueste e da ponta sudoeste da costa de fiordes e são levadas pela corrente da zona leste da Gronelândia para sul-sueste, e ainda blocos de gelo maiores que se dirigem para norte ao longo da costa leste. A Gronelândia tem os únicos glaciares continentais sobreviventes do Hemisfério Norte. Esta folha de gelo cobre sete-oitavos da superfície da Gronelândia e estima-se que contém 11 por cento da água fresca do mundo.
(Cortesia NASA)
Antárctida
Esta imagem da Antárctida foi tirada pela Galileo várias horas
após voar próximo da Terra, em 8 de Dezembro de 1990. Esta é a
primeira imagem de todo o continente Antárctico tirada do espaço.
A Galileo estava a cerca de 200,000 quilómetros (125.000
milhas) da Terra quando a fotografia foi feita.
O continente gelado está cercado pelo escuro azul de três
oceanos: o Pacífico à direita, o Índico no topo e uma parte do
Atlântico, do lado inferior esquerdo. Quase todo o continente estava iluminado
pelo Sol nessa época do ano, apenas duas semanas antes do solstício de
Verão do sul. O arco de pontos escuros estendendo-se desde próximo do
Polo Sul (próximo do centro) até à parte superior direita é a Cadeia
de Montanhas Transantártidas. À direita das montanhas está o vasto
Recife de Gelo Ross e a fronteira aguda do recife com as águas escuras
do Mar de Ross. A fina linha azul ao longo do limbo
da Terra define a atmosfera do nosso planeta. (Cortesia Calvin J. Hamilton)
Missão Clementina
Esta imagem em cor falsa foi tirada durante a missão Clementina.
Ela mostra o ar brilhante da atmosfera superior como uma fina linha azul.
O ponto brilhante abaixo é uma área urbana.
(Cortesia Naval Research Laboratory)
Mapa projectado da imagem da Terra (AVHRR)
Esta imagem é uma projecção Homolosine da Terra preparada com dados de imagens
do Radiómetro Avançado de Alta Resolução (Advanced Very High Resolution Radiometer - AVHRR).
(Cortesia ESA/NASA/NOAA/USGS/CSIRO)
América
Este mapa das Américas do Norte e do Sul usa altimetria por radar para
mostrar a topografia abaixo dos oceanos e dos continentes.
(Cortesia NGDC)
EUA
Esta imagem é um mosaico dos Estados Unidos preparada com 16
imagens de sensores do Radiómetro Avançado de Alta Resolução nos
satélites meteorológicos NOAA-8 e NOAA-9. As imagens foram tiradas
entre 24 de Maio de 1984 e 14 de Maio de 1986.
Em mosaicos de infravermelho em cor falsa, a vegetação aparece em tons de
vermelho, não de verde. O "vermelhão" indica a densidade de vegetação,
o seu tipo e se cresce em terra seca ou num pântano (uma mistura de
vegetação avermelhada e superfície de água azul escura produz tons escuros).
Pradarias aparecem em vermelho claro, árvores caducas e plantações aparecem
em vermelho, e florestas de coníferas aparecem em vermelho escuro ou
castanho. Áreas desérticas aparecem brancas, e áreas urbanas (pavimentos e
edificações) aparecem em verde azulado. Lagos, rios e oceanos aparecem em
vários tons de azul, águas profundas em azul-escuro e águas rasas ou
turvas em azul claro. Leitos de rochas expostas aparecem geralmente em
tom verde-azulado escuro ou outro tom escuro.
(Cortesia USGS)
Regresso a Vénus Viagem a Marte