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Guia do Educador Sobre as Crateras de Impacto

Cortesia do Jet Propulsion Laboratory



 

Fazer Crateras da Sala de Aula

Cratera de impacto é um processo encontrado por toda a parte no Sistema Solar excepto nos planetas gigantes gasosos. A Terra também sofreu uma grande quantidade de impactos, mas a erosão removeu muitas das crateras.

Provavelmente a melhor cratera de impacto sobrevivente na Terra é a Cratera do Meteoro Barringer perto de Winslow, Arizona. Tem 1.2 quilómetros (0.75 milhas) de lado e 200 metros (650 pés) de profundidade. Foi formada há cerca de 49,000 anos quando um meteorito de níquel/ferro de 50 metros (150 pés) atingiu o deserto a uma velocidade de 11 quilómetros por segundo (25,000 milhas por hora).

Um exame das crateras actuais, praticamente qualquer imagem da Lua serve, prepara os estudantes para esta actividade. A grande maioria das crateras tem uma depressão central, bordas elevadas e uma cobertura de material ejectado a rodeá-la.

O professor em conjunto com os estudantes podem observar a Lua directamente durante o dia. Descubra nos jornais as fases da Lua e observe-a à tarde durante o quarto crescente e de manhã durante o quarto minguante. A Lua estará separada do Sol 90 graus para leste (esquerda) na primeira semana e 90 graus para oeste (direita) durante a terceira semana do ciclo lunar. As regiões grandes escuras são o resultado de grandes impactos e muitas retêm os seus limites circulares. Os binóculos num tripé permitem uma vista espectacular.

Pode criar crateras na sala de aula com uma caixa, com lados com pelo menos 4 polegadas (10 cm) de altura (a tampa de uma caixa de papel de fotocópia é perfeita); farinha (3 a 4 polegadas - 7 a 10 cm - de espessura deixando pelo menos uma polegada - 2,5 cm - de separação dos limites da caixa), uma pequena quantidade de pó colorido (vermelho ou azul), e algumas bolas pequenas (inferior a 1 cm de diâmetro).

Coloque a farinha na caixa e comprima-a suave e firmemente (experimente com diferentes graus de compressão). Espalhe o pó colorido suavemente sobre a farinha (água colorida num frasco de spray serve, mas não tão bem). Use as bolas para bombardear a superfície (uma de cada vez). Observe as formações de crateras clássicas: bacia, escarpas erguidas, coberta de material ejectado (material expelido da cratera e espalhado à volta desta, visível como farinha branca no pó colorido), e raios (material expelido a grande velocidade formando linhas que apontam directamente para fora do ponto de impacto).

Os estudantes deverão fazer cuidadosamente os registos necessários e desenhos das crateras de cima e de perfil e comparar crateras formadas por projécteis de diferentes dimensões, de diferentes velocidades e de diferentes ângulos de impacto. Projécteis de diferentes dimensões podem ser largados de alturas medidas e assim terão velocidades constantes. Deverão também ter em conta que a qualidade dos seus testes é mais importante do que a quantidade.

Depois de diversas crateras, a farinha e o pó colorido podem ser misturados e compactados sem alterar muito a cor branca da farinha. Depois pode ser espalhada uma nova camada de pó colorido e feitas novas experiências. Nos impactos reais o objecto que provocou o impacto é destruído e partido em pequenos pedaços. Evidentemente com as bolas isto não acontecerá e ficarão inteiras na cratera.

Vocabulário

Pico Central
Uma montanha encontrada no centro de crateras grandes. é formado pelo ressalto da rocha no ponto de impacto (a bola estará nesse ponto nesta actividade).
Cratera
Uma depressão (normalmente) circular numa superfície causada por um impacto.
Ejecta
Material expelido da cratera.
Cobertura da Ejecta
Material ejectado a baixa velocidade. O material fica como uma coberta à volta da cratera.
Chão
O interior da cratera. É plano nas crateras grandes (a bola estará aí nesta actividade).
Raios
Material expelido da cratera a grande velocidade. O material forma longas linhas que apontam na direcção oposta da cratera.
Borda
Os limites da cratera, erguidos. São formados pela compressão para fora e para cima das paredes da cratera e não pelo material ejectado.

 

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Vistas do Sistema Solar Copyright © 1997 por Calvin J. Hamilton. Todos os direitos reservados.
Traduzido para português por Fernando Dias e Paulo Centieiro, e-mail: fcd@hawastsoc.org.