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Rea é o maior satélite de Saturno sem ar. Foi descoberto em 1672 por Giovanni Cassini.Rea é um corpo gelado com uma densidade de 1.33 gm/cm3. A baixa densidade indica que é composto por um núcleo rochoso que ocupa menos de um terço da massa da lua, sendo o resto composto por água gelada. Rea é semelhante a Dione na composição, albedo, terreno variado e rotações síncronas. A temperatura de Rea é de -174°C na zona iluminada pelo Sol e entre -200°C e -220°C (-328°F e -364°F) na sombra.
Rea está intensamente crivado de crateras com faixas brilhantes. A sua superfície pode ser dividida em duas áreas geologicamente diferentes baseado na densidade de crateras. A primeira área contém crateras que têm mais de 40 quilómetros (25 milhas) de diâmetro. A segunda área, em partes das regiões polar e equatorial, tem crateras com menos de 40 quilómetros (25 milhas) de diâmetro. Este facto sugere que ocorreu algum acontecimento que refez a superfície em algum momento durante a sua formação.
Estatísticas de Rea | |
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Descoberto por | Giovanni Domenico Cassini |
Data da descoberta | 1672 |
Massa (kg) | 2.49e+21 |
Massa (Terra = 1) | 4.1667e-04 |
Raio equatorial (km) | 765 |
Raio equatorial (Terra = 1) | 1.1994e-01 |
Densidade média (gm/cm^3) | 1.33 |
Distância média de Saturno (km) | 527,040 |
Período de rotação (dias) | 4.517500 |
Período orbital (dias) | 4.517500 |
Velocidade média orbital (km/seg) | 8.49 |
Excentricidade orbital | 0.0010 |
Inclinação orbital (graus) | 0.35 |
Velocidade de escape (km/seg) | 0.659 |
Albedo visual geométrico | 0.7 |
Magnitude (Vo) | 9.7 |
Temperatura máxima à superfície | -174°C |
Temperatura mínima à superfície | -220°C |
Vistas de Rea |
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Veja também a Imagem do Mapa de Rea & Os Mosaicos de Área Igual de Rea.
Rea - Mosaico em Alta Resolução
A técnica conhecida por "compensação do movimento da imagem" ("image motion compensation"), ou IMC, foi
usada pela primeira vez durante o encontro da Voyager 1 com Saturno para obtenção das 10 imagens de
Rea de maior resolução. A IMC evitou nove pixels de "ruído" nos 0.48 segundos de exposição.
Sem a IMC este mosaico teria ficado seriamente "esborratado" devido à alta velocidade da nave
espacial e a imagem resultante não seria muito diferente da parte inferior do mosaico, em que
é usada uma imagem de menor resolução e de maior ângulo para a parte em falta.
A IMC foi mais tarde utilizada com sucesso pela nave espacial Voyager 2 para quase todas as imagens do encontro
com Úrano e Neptuno.
(© Copyright A. Tayfun Oner)
Rea
Esta imagem de Rea foi obtida pela sonda Voyager 1 em 11 de Novembro
de 1980.
(Copyright: Calvin J. Hamilton)
Rea Visto de Perto
Esta vista em alta resolução de Rea mostra a sua crusta intensamente
crivada de crateras. Vêem-se crateras dentro de crateras. Esta imagem
foi obtida pela Voyager 1 em 11 de Novembro de 1980.
(Copyright: Calvin J. Hamilton)
Rea - O Lado de Trás
Esta imagem do lado de trás de Rea mostra terreno em faixas semelhante ao de Dione. Foi obtida pela Voyager a uma distância de 1.7 milhões de quilómetros.
(Copyright: Calvin J. Hamilton)
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