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Guia do Educador Sobre as Manchas Solares

Cortesia do Jet Propulsion Laboratory



 

Descobrindo Manchas Solares

Observações do Sol a olho nu, resultarão em problemas na visão que podem até levar à cegueira. O uso impróprio de telescópios ou binóculos provoca muito mais rapidamente a cegueira. Existem métodos mais fáceis e não prejudiciais para observar o Sol. Não exitem em os utilizar.

O Sol e alguns dos seus acontecimentos são bem conhecidos dos jovens. Eles conhecem a diferença entre a noite e o dia e têm conhecimento que o Sol está visível muito mais tempo durante o Verão do que durante o Inverno. Mas poucos, se alguns, dos estudantes já observaram directamente a superfície do Sol. Não têm razões para suspeitar que o Sol está em rotação ou que tem manchas que evoluem no tempo.

Se estes factos são abordados num livro de estudo, os estudantes são forçados unicamente a acreditar neles. Este não é decerto o melhor meio de aprender. É possível os estudantes descobrirem detalhes importantes sobre o Sol.

Observações incorrectas do Sol causa a cegueira por causa da quantidade tremenda de luz visível e invisível vinda da superfície dessa estrela. Óculos de Sol e outros filtros inapropriados podem bloquear a luz visível mas não protejem o suficiente da luz ultravioleta e da luz infravermelha, provocando queimaduras na retina.

Olhando através de nuvens espessas ou com óculos de Sol que bloqueiam a luz ultravioleta também é perigoso. Felizmente, dois factos evitam problemas maiores. O primeiro é que causa dor olhar para o Sol. Os olhos choram e terá que desviar o olhar. O segundo é que poucos jovens trazem óculos de sol para as aulas.

Uma imagem projectada do Sol é, no entanto, perfeitamente inofensiva para ser observada. Uns binóculos, com a frente de uma das oculares tapada, podem ser usados para projectar uma imagem do Sol num folha de papel branca. Os binóculos estão presos a um tripé, ou montados ou presos com fita adesiva. Coloque uma folha de cartão com pelo menos 20 por 25 centímetros (8 por 10 polegadas), com um buraco do mesmo tamanho da frente de uma das oculares, à frente dos binóculos. Segure-o com fita adesiva. Este projectará uma sombra no papel.

Mova os binóculos para cima, para baixo, para um lado e para o outro até a luz do Sol os atravessar. Nunca olhe pelos binóculos quando eles estiverem a apontar para qualquer ponto próximo do Sol! Foque a imagem do Sol no papel com auxílio do sistema de focagem dos binóculos. A dimensão da imagem pode ser alterada aproximando ou afastando o papel dos binóculos.

As manchas solares têm um nome apropriado. Surgem como manchas no disco do Sol. Uma mancha solar tem uma região central muito escura, a sombra. É muitas vezes rodeada por uma aura menos escura conhecida por penumbra. A sombra é escura porque é mais fria (cerca de 3,500°C/6,300°F) do que a superfície à volta (cerca de 5,500°C/10,000°F).

As manchas mudam num período de alguns dias. Desenhando com suficiente detalhe o aspecto e a localização das manchas solares durante vários dias pode ilustrar este facto.

As manchas movem-se do mesmo modo ao longo do Sol enquanto este roda no seu eixo. Por o Sol ser fluido não roda como um corpo rígido. Uma mancha próxima do equador leva cerca de 25 dias a completar uma rotação. Uma mancha próxima do polo, se alguma vez fosse aí encontrada, levaria mais de um mês para fazer o percurso. Colecções de esquemas obtidos durante um período de vários anos revelam também o ciclo de 11 anos das manchas solares. Durante este intervalo de tempo o número de machas varia de um máximo a um mínimo e de volta ao máximo.

Tal como em qualquer experiência, siga procedimentos cientificamente correctos. Mantenha um bom registo garantindo que todas as folhas de papel têm a data e hora e as condições de vista apropriadas escritas nas margens ou no verso dos esquemas. Leia outros artigos sobre as manchas solares e o seu comportamente interessante.

 

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Vistas do Sistema Solar Copyright © 1997 por Calvin J. Hamilton. Todos os direitos reservados.
Traduzido para português por Fernando Dias e Paulo Centieiro, e-mail: fcd@hawastsoc.org.