Meteoróides e detritos espaciais representam um perigo potencial para astronautas e naves espaciais. Esta actividade demonstra o poder penetrante de um projéctil com pouca massa mas uma grande velocidade.
Procedimento | ||
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Material Necessário:Passo 1. Pegue na batata com uma mão.
Segurando a palha na outra mão, leve-a de encontro à batata,
num movimento brusco. A palha deverá penetrar completamente a batata.
Atenção: tenha cuidado em não atingir a mão. | Passo 2. Pegue novamente na batata e leve-a
de novo ao encontro da palha, mas desta vez com um movimento lento.
A palha deverá dobrar antes de penetrar a batata. | |
Os astronautas nas suas viagens espaciais estão em situação de encontrar partículas de rochas em movimento rápido denominadas meteoróides. Um meteoróide pode ser muito grande com uma massa de vários milhares de toneladas, ou pode ser muito pequeno -- um micrometeoróide com o tamanho de um grão de areia. Todos os dias a atmosfera da Terra é atingida por centenas de milhares ou mesmo milhões de meteoróides, mas muitos nunca atingem a superfície porque são vaporizados pelo calor intenso gerado quando entram em atrito com a atmosfera. É raro um meteoróide ser suficientemente grande para sobreviver à descida através da atmosfera e atingir a superfície da Terra. Se o consegue, é denominado meteorito.
No espaço não existe a camada de atmosfera para proteger as naves espaciais de toda a força dos meteoróides. Acreditava-se que os meteoróides que viajassem a velocidades de cerca de 80 quilómetros por segundo representariam um grave perigo para as naves espaciais. No entanto, satélites científicos com dispositivos de detecção de meteoróides provaram que o perigo é mínimo. Descobriu-se que a maior parte dos meteoróides são pequenos demais para conseguir penetrar a superfície da nave espacial. Os seus impactos causam principalmente marcas mais ou menos profundas na superfície.
Existe um problema relativamente recente que é de grande preocupação para os engenheiros espaciais -- detritos de naves espaciais. Milhares de lançamentos para o espaço deixaram em órbita muitos fragmentos dos veículos lançados e muito "lixo espacial". Muitas das partículas são pequenas, mas quando se viaja a velocidades de quase 30,000 quilómetros por hora, podem representar um perigo significativo para as naves e para os astronautas que estejam fora das naves em actividades extraveiculares.
Os engenheiros protegeram as naves de micrometeoróides e lixo espacial por diversos processos, incluindo a construção de escudos formados por paredes duplas. A parede exterior, construída de folha metálica e material de hidrocarbonetos, desintegra os objectos que a atingem em poeira inofensiva que se dispersa na segunda parede. Fatos espaciais dão protecção contra o impacto por serem compostos por diversas combinações de camadas de tecido e materiais rígidos estrategicamente colocados.
Embora eficientes para partículas de massa pequena, estas protecções têm pouco efeito se as partículas são grandes. É especialmente importante para os astronautas que estão fora da nave terem cuidado quando reparam satélites ou fazem trabalhos de montagem no espaço. Uma cavilha ou um parafuso perdidos podem prejudicar uma futura missão espacial com uma colisão acidental.
Uma Demonstração Adicional de Detritos e Meteoróides Espaciais:Com a ajuda de um tubo, dispare uma ervilha contra um lenço de papel que esteja preso. Sopre no tubo com força suficiente para acelerar a ervilha até uma grande velocidade. Depois deixe cair uma ervilha sobre um lenço de papel igual, de uma altura de dois metros. Na primeira demonstração, a ervilha irá perfurar o lenço, nas na segunda não o conseguirá.
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