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Guia do Educador Sobre os Micrometeoritos

Cortesia de Jet Propulsion Laboratory



 

Coleccionando Micrometeoritos

Estrelas cadentes não são, evidentemente, verdadeiras estrelas. Na verdade são pequenas rochas ou metais que colidem com a atmosfera superior da Terra e que, por causa da fricção, ardem.Em ocasiões raras, partes de satélites ou de naves espaciais criadas na Terra caem na atmosfera e ardem do mesmo modo.

A luz vista como resultado desta incineração é correctamente denominada de meteoro. Um meteoro é formado quando um objecto, normalmente com a dimensão de uma pequena bola ou de uma "pipoca" de milho, atinge a atmosfera a uma altitude de 80 a 100 quilómetros (50 a 62 milhas).A camada de ar a esta altitude é muito fina mas os objectos movem-se a dezenas de milhares de quilómetros por hora. Para ter uma ideia do que provoca a fricção, esfregue as mãos uma na outra. Esfregue ainda mais depressa. O que está a acontecer? É o mesmo que acontece às partículas na atmosfera superior.

Os maiores objectos não ardem completamente. Os fragmentos sobreviventes caem através da atmosfera e aterram. Quando um destes objectos cai, é chamado um meteorito. Muitos meteoritos caem nos oceanos terrestres.

Os meteoritos podem ser rochas, metais (niquel e ferro) ou uma mistura de ambos. Meteoritos de pedra são difíceis de identificar. Não brilham nem têm radioactividade. Os meteoritos de pedra são em muito maior quantidade do que os de metais.

Mas os meteoritos metálicos são mais fáceis de encontrar. Algumas vezes são pedaços de metal que se encontram dispersos. Pode-se utilizar um detector de metais para pesquisar meteoritos metálicos. Áreas secas e áridas onde há pouca vegetação para cobrir ou revolver o chão são as melhores. Lagos secos são lugares bons para pesquisas porque o vento pode afastar a poeira da superfície, deixando os meteoritos expostos.Encontram-se muitos meteoritos nos gelos antárcticos.

Existe um modo fácil de encontrar e juntar meteoritos, mas podemos ficar satisfeitos se encontrarmos alguns pequenos metálicos. Eles são na verdade microscópicos e são conhecidos por micrometeoritos. Em cada dia caem na Terra toneladas deles.

Para juntar alguns micrometeoritos deverá procurar um local em que eles possam estar concentrados. O escoamento de água da chuva de uma casa ou edifício é um bom local, porque a água da chuva pode levar as partículas da cobertura e juntá-las todas na base do escoamento. Coberturas de telha são as melhores porque escoam bastante bem e não produzem outros tipos de partículas ou detritos.

Mas também se concentram poeira, lixo, plantas, pedaços de vidro e muitos outros tipos de material. Para encontrar micrometeoritos metálicos, junte e seque algum material de um depósito fundo na base de escoamento. Depois de retirar folhas e outros detritos, coloque o que sobrar numa folha de papel e coloque um iman por baixo do papel. Sacuda e incline o papel de forma a que todas as partículas não metálicas caiam. Muitas das partículas metálicas que restarem são poeira espacial! Para as examinar, coloque o papel num microscópio. Necessita de uma boa ampliação para as ver nitidamente. Muitas das partículas não vêm do espaço, mas os micrometeoritos mostram sinais da sua viagem frenética pela atmosfera. São redondas e podem ter pequenos buracos na superfície.

Muito do que observa corresponde a partículas que provêm da época da formação do sistema solar há cerca de 4.6 biliões de anos! São detritos remanescentes do material de que se formaram os nove planetas conhecidos e os asteróides. Muitas das partículas foram quebradas ou separadas de objectos maiores.

 

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Vistas do Sistema Solar Copyright © 1997 porCalvin J. Hamilton. Todos os direitos reservados.
Traduzido para português por Fernando Dias e Paulo Centieiro, e-mail: fcd@hawastsoc.org.